sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Novidades em português na biblioteca da Escola

De algumhas já vos falei: já dispomos do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea publicado pola Academia das Ciências de Lisboa, provavelmente o melhor dicionário de português lusitano (há outros da variante brasileira muito bons também, como o Houaiss, conhecido assim polo nome do autor). Mas, a partir desta semana, vamos poder requisitar novos filmes e documentários. A seguir, coloco-vos os textos de apresentaçom de cada um:

-"Língua. Vidas em Português" é o título de um documentário de produçom portuguesa e brasileira, realizado em 2002 por Vítor Lopes. 94 minutos. Falado e legendado em português.

Filmado em seis países: Portugal, Moçambique, Índia, Brasil, França e Japão. Trata da história da língua portuguesa e sua permanência entre culturas variadas do planeta, mostrando o quotidiano de personagens ilustres e anónimos de quatro continentes. Em cada um deles, a língua portuguesa juntou deuses, melodias, clima, ritmos. Misturou-se aos alimentos e às paisagens. Foi reinventada centenas de vezes e alimentada por levas sucessivas de colonizadores e descendentes.




-"Portugal, um retrato social. Quem somos, quantos somos e como vivemos". Primeiro volume de umha colecçom co-editada polo jornal Público e a RTP, realizado por António Barreto e Joana Pontes. Falado e legendado em português (62 minutos).
Os portugueses são hoje muito diferentes do que eram há trinta anos. Vivem e trabalham de outro modo. Mas sentem pertencer ao mesmo país dos nossos avós. É o resultado da história e da memória que cria um património comum. Nascem em melhores condições, mas nascem menos. Vivem mais tempo. Têm famílias mais pequenas. Os idosos vivem cada vez mais sós.




-"Ainda há pastores?". Realizado por Jorge Pelicano, dura 74 minutos e tem áudio e legendas em português.
Há lugares que quase não existem. Casais de Folgosinho nem sequer é um lugar. Não há luz eléctrica. Não corre água canalizada. Perde-se no silêncio de um vale entre as montanhas da Serra da Estrela. Em tempos, foi um autêntico santuário de pastores. Hoje, os mais velhos vão morrendo e os novos fogem da dura sina de ser pastor. 3l65 dias por ano, Hermínio, 27 anos, contraria o fim. Dizem que é o pastor mais novo, o mais desassossegado. Sozinho, rádio na mão, rasga montanhas ao som das cassetes de Quim Barreiros, que um dia sonha conhecer. Num Portugal esquecido, até quando o jovem Hermínio será pastor? Mas... ainda há pastores? As estórias dos Casais de Folgosino Guardam a resposta.




-"O arquitecto e a cidade velha", de Catarina Alves Costa. Produçom portuguesa de 2003, com 72 minutos de duraçom, Prémio do Público ao Melhor Documentário Caminhos do Cinema Portugues '2004. Falado em português com legendas em inglês, francês e espanhol.
Um arquitecto, Álvaro Siza, e a sua equipa, são chamados a coordenar o projecto de recuperação da Cidade Velha, na ilha de Santiago, em Cabo Verde. O objectivo final é a candidatura desta cidade a Património Mundial da UNESCO. A Cidade Velha é um local histórico: anteriormente chamada Ribeira Grande, foi a primeira cidade fundada pelos portugueses em Cabo Verde (1462). Todo este processo suscita na população local grandes expectativas quanto à melhoria das suas condições de vida. Este filme conta a história do encontro entre estes dois mundos, o do arquitecto e o da população, acompanhando ao longo de três anos algumas das histórias que aconteceram...
É um filme sobre o que ancontece quando uma realizadora chega antes do seu protagonista e fica depois de ele se ir embora. Ou seja, sobre ocmo a experiência do lugar vai tomando o filme, tornando-o numa testemunha (por vezes ocnfidente) aceite entre ambas as partes: Siza, o estrangeiro tão estrangeiro como a prin´cipio ela é; a população da Cidade Velha. Se foi Siza que o desencadeou, é a caboverdiana Rosalinda que o encerra. E entre um momento e o outro passam três anos.




-"Um olhar sobre o Porto". Falado em português, 31 minutos.
Conhecer esta cidade é, sobretudo, conviver com os seus habitantes, impregnar-se dos seus cheiros, desfrutar da sua luz e deixarmo-nos encantar pelo som amalgamado de humanos, transportes, pássaros e o marulhar da foz do rio.


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